IMUNIDADE – A IMUNIDADE PODE SER DEFINIDA COMO A CAPACIDADE DE REAÇÃO DO ORGANISMO FRENTE AO ATAQUE DE UM PATÓGENO CAUSADOR DE ENFERMIDADES.

 

Para que esse ataque ocorra, em primeiro lugar, existe a necessidade de contato do agente agressor com o hospedeiro. Vários fatores estão envolvidos nesse contato, como: Fatores ambientais – situação geográfica, clima, temperatura, existência de hospedeiros intermediários; Fatores comportamentais – higiene pessoal, hábitos alimentares, condições de trabalho, nível de estresse; Fatores de densidade populacional – facilitando o contato e transmissão interpessoal; Fatores de higiene ambiental – contaminação da água, do ar e do solo; entre outros.

A interação entre o patógeno e o hospedeiro afeta a ambos e está ligada à carga e virulência do agente agressor e à imunidade do organismo afetado.

O organismo conta com um “sistema de inteligência” e com suas “forças armadas”, para reconhecer e combater eventuais invasores, além de barreiras naturais fisiológicas que dificultam ou impedem o acesso de agentes patogênicos, em pontos estratégicos do corpo, como o “Anel de Waldeyer” que compreende as amígdalas palatinas, linguais, do retro faringe e as adenoides, como uma primeira forma de combate a agressores por via oral ou respiratória, retendo e eliminando os micróbios, complementada pelo reflexo da tosse, que “manda para fora” os agentes invasores pulmonares; a acidez gástrica, eliminando bactérias; os microorganismos componentes da flora intestinal, que impedem o crescimento de elementos invasores; os tecidos linfoides disseminados nos vasos e nódulos linfáticos, baço e mucosa intestinal; a cobertura do corpo pela pele, que reconhece e reage contra patógenos, avisando as “forças armadas” através de processos inflamatórios.

As “forças armadas” do organismo, são constituídas por células de defesa conhecidas como leucócitos ou glóbulos brancos do sangue, com dois grupamentos principais os granulócitos (neutrófilos, monócitos/macrófagos, eosinófilos e basófilos), que engolem os agressores, pelo processo de fagocitose, e os linfócitos T (tímicos) e B (Bursa) que atacam diretamente os invasores (T, ou “matadores”) ou fabricam anticorpos que os neutralizam (linfócitos B).

Quando ocorre uma invasão do organismo por vírus, fungos, bactérias, ou elementos estranhos à sua constituição, estes são reconhecidos por seu “departamento de inteligência” (imunidade inata ou adquirida), pelas células apresentadoras de antígenos, que aciona imediatamente as “forças armadas” para o combate ao invasor, ou estuda e prepara novas forma de combater elementos de identificação recente (imunidade adaptativa).

As células de defesa (as forças armadas) formam anticorpos através de imunoglobulinas (IgA, Ig D, IgE IgG, IgM), que são proteínas. Essas células de defesa, são produzidas na medula óssea e timo, principalmente, e ali armazenadas, bem como nos órgãos linfoides, permanecendo de prontidão (granulócitos) ou patrulhando o organismo através do sangue e dos tecidos (linfócitos). Outras, além de circularem pelos vasos sanguíneos, se fixam nos tecidos como sentinelas à espreita do invasor (macrófagos).

A invasão do organismo por um agente “registrado” nos órgãos de inteligência (sistema imunológico) ocasiona sua imediata neutralização.

Quando um novo elemento, ainda não registrado no sistema de inteligência, invade o organismo, o sistema de defesa, à despeito de apresentar reação quase imediata, precisa de algum tempo (de alguns dias), para identificar o invasor e elaborar defesas mais eficazes contra

ele. Se este for de grande virulência, ou, se por qualquer motivo o sistema imunológico não funcionar perfeitamente, pode acarretar agravos profundos ao organismo e até mesmo levá-lo à morte.

Daí a importância de manter esse sistema sempre preparado, assim como os países procuram equipar suas forças armadas para sua defesa.

E como podemos fazer isso?

Nosso corpo é um aglomerado de átomos, moléculas, células, tecidos e sistemas, que atuam de forma totalmente integrada e inteligente, sob o influxo de nosso comando mental. Sua capacidade de auto regeneração é inimaginável, desde que lhes sejam fornecidas as condições adequadas para tal.

A saúde é sustentada por três pilares básicos: Um psiquismo bem direcionado (que significa estar sempre de bem com a vida); Uma alimentação consciente (saber o que comer e como comer), (incluindo aqui outras fontes de nutrição, como a respiração) e o domínio corporal, com práticas de atividade física (aeróbica e anaeróbica).

O fornecimento de condições adequadas à saúde, começa com aprimoramento dos padrões de qualidade de vida, iniciando com uma interação com os desafios diários de forma tranquila e confiante, aceitando cada um deles como bons e inevitáveis, funcionando como um treinamento para o desenvolvimento dos potenciais individuais. Confiança na organização universal e paciência com nossas imperfeições temporárias, são imprescindíveis para “ficarmos de bem com a vida em qualquer situação”. O foco da atenção direcionado para os aspectos potenciais (valorizáveis) de cada momento, nos leva a criar pensamentos e emoções agradáveis e equilibradas, eliminando o efeito pernicioso sobre o sistema neuroendócrino e imunológico, da liberação continuada e progressiva do hormônio da luta, a adrenalina, com formação de radicais livres desgastantes.

O equilíbrio psíquico, advém de nossas interações com os desafios da vida e dos conceitos que assimilamos através de nossas próprias interpretações ou das que assumimos do meio social e que passam a fazer parte do nosso sistema de crenças e valores. Nossos conceitos são formados pelo foco de nossa atenção que geram os pensamentos e estes, as emoções, que acionam a liberação de mediadores químicos atuantes sobre a nossa fisiologia e que nos prendem à postura mental que os originou.

A alimentação consciente, consiste em saber escolher e combinar os alimentos qualitativa e quantitativamente, fornecendo ao organismo os elementos indispensáveis à sua manutenção e, sobretudo, em “como comer”, ou seja, estabelecer a postura mental adequada, criando uma sintonia vibratória receptiva ao alimento a ser ingerido.

Infelizmente não existe uma fórmula mágica ou indicação de dieta específica que contemple todas as necessidades, pois elas variam com a constituição genética de cada organismo, do direcionamento psíquico e atividades rotineiras de cada um, gerando diferentes necessidades em diferentes momentos da vida. Daí vem a necessidade de ingerir a maior variedade possível de nutrientes, em combinações e quantidades adequadas, como forma de fornecer todos os elementos que o organismo necessita para sua manutenção saudável.

Por outro lado, nem sempre os hábitos assumidos dentro do sistema social em que vivemos nos trazem a possibilidade desse suprimento. A combinação inadequada dos grupamentos

alimentares trazendo distorções digestivas e absortivas, tais como a ingestão de proteínas juntamente com carboidratos, tão corriqueiros em nossa alimentação (arroz com feijão, carne com mandioca, farinha com ovo, etc) que, aliados a uma mastigação inadequada, impedem a boa digestão dos alimentos, levando à fermentação gástrica, com formação de gases e absorção de proteínas mal digeridas, que acarretam alergias e doenças autoimunes. Faz-se então necessária a orientação profissional, na escolha de alimentos e combinações saudáveis imprescindíveis à saúde.

Também a necessidade do aumento da produção e disponibilização com longos tempos de armazenamento, exige o uso de preservantes, adubos, inseticidas, praguicidas, corantes e outros artifícios químicos, para maior rendimento e longevidade dos alimentos, antes de serem consumidos, agregando-se muitas vezes aos nutrientes material tóxico aos seres humanos.

Diversos outros fatores estão envolvidos diminuindo a qualidade dos alimentos que tornam necessárias quantidades impraticáveis para o suprimento do corpo, exigindo a utilização de suplementos minerais e vitamínicos, que devem ser receitados por profissionais habilitados.

A prática de atividades físicas direcionadas, como o terceiro pilar da saúde, se torna cada vez mais imprescindível, numa sociedade que prima pelo sedentarismo, que aliado à má escolha alimentar torna a obesidade uma pandemia assolando a maioria das nações. O domínio corporal aumenta a autoestima e mantém o equilíbrio mental. Mas além da manutenção da massa muscular e agilidade e consciência nos movimentos, o estímulo cardiovascular e pulmonar, mantém o coração e a circulação saudáveis, com melhor qualidade de vida e longevidade. Por outro lado, os exercícios praticados viciosamente podem levar a alterações posturais e funcionais extremamente perniciosas ao corpo, sendo de suma importância a assistência e orientação de um treinador físico.

As avaliações especializadas com estes profissionais, com consultas médicas periódicas, detectam e evitam a evolução silenciosa de alterações patológicas no organismo, favorecendo sua prevenção com orientação e tratamento adequados, melhorando a qualidade de vida e a longevidade.

Na atual Pandemia de Covid 19, é importante observar as práticas acima descritas, como: evitar o envolvimento com pensamentos e enfoque limitantes de medo, raiva, preocupação, colocando em prática – através do foco da atenção – a confiança na organização universal e a paciência conosco mesmos e com o próximo; buscar ambientes saudáveis de limpeza e aeração, evitando desgastes excessivos; expor-se diariamente ao sol, como fonte de vitamina D, cujos níveis crescentes melhoram a imunidade; alimentar-se conscientemente e/ou usar suplementos, de forma a fornecer os nutrientes necessários ao organismo; ingerir água em abundância; praticar atividades físicas diárias. Evitar exposição em aglomerações mantendo distância cautelar e usar máscaras protetoras, cuidando da higienização das mãos com água, sabão e álcool gel. Buscar atendimento médico ao menor sintoma sugestivo de infecção, para iniciar o tratamento, quando necessário, o mais precocemente possível.

A CLIMMA 21 disponibiliza profissionais em todas as áreas pertinentes aos sustentáculos da saúde, oferecendo além de avaliação médica detalhada, sob o enfoque tradicional e ortomolecular, práticas de ginástica funcional, Pilates e LPF – Low Pressure Fitness, além de psicoterapias rápidas (com PNL – Programação Neuro Linguística, TRVP – Teoria de Vidas Passadas, DEP – Dinâmica Energética do Psiquismo) e técnicas de cura, ativação e equilíbrio energético: com Frequência de Brilho, Reiki, Microfisioterapia, e Acupuntura.

Atuando em diversos níveis de tratamento, desde os métodos ortodoxos da medicina tradicional com medicamentos bioquímicos, até tratamentos homeopáticos e vibracionais (biocatalizadores, florais), oferece também uma gama de nutrientes parenterais (endovenosos) ao organismo, como forma de disponibilização direta dos elementos indispensáveis para a sua auto recuperação em patologias diversas, tais como: Alzheimer, Aumento da disposição e bem estar, Artrose, Atletas (desempenho), Baixa imunidade, Cognição, Depressão, Detox hepático, Emagrecimento, Esteatose hepática, Fibromialgia, Mitocondriopatias, Neuropatia, Neuropatia diabética, Sarcopenia, Estress-fadiga-memória, Aumento de massa muscular, Quelação, Antioxidação parenteral. Estes protocolos são aplicados em séries semanais de até 10 sessões com alterações significativas no organismo.

CONTRIBUIÇÃO: (DR. GUILHERME JORGE DA SILVA – MÉDICO, DIRETOR E RESPONSÁVEL CLÍNICO DA CLIMMA 21)